terça-feira, 25 de maio de 2010
Um texto só meu.
Eu escrevo como se fosse para salvar a vida de alguém. Provavelmente a minha própria vida. Assim dizia Clarice Lispector. Eu escrevo pra isso também, muito mais pra salvar a minha própria vida do que a vida de alguém, isso não se chama egoísmo e sim necessidade. Quando me sinto sufocada, triste, angustiada, alegre, apaixonada, qualquer tipo de emoção em excesso eu venho aqui e desabafo, eu desabafo comigo, pra mim; vem de você querer ou não ler e interpretar (entender) o que sinto. Escrever me alivia, me deixa bem, bem calma, bem leve, bem tranquila. Ultimamente eu escrevo mais sobre o amor, amor sufocante, amor em demasia. Por que como eu disse, escrevo o que sinto. Não vejo interesse em escrever sobre outro assunto. Bom, eu posso escrever sobre ciúmes e brigas também, mas prefiro escrever sobre amor, mesmo. Estou passando por uma ótima "fase" em minha vida, amor recíproco, vontade de viver, alegria, emoção. Mas, como em um lindo jardim sempre existe aquela flor com espinho, me sinto angustiada. Ter que omitir para poder fazer o que necessito (sim, necessito, já passou da etapa controlável) ter que omitir para vê-la, é desconfortável, mas se eu abrir o jogo mas for impedida de vê-la, a angustia de estar omitindo passará, mas aí então no lugar dela vem as brigas familiares, vem as dores de cabeças, revoltas, recaídas, OU não né. No lugar dela (angustia) também pode vir a compreensão. Não sei ao certo o que no lugar da angustia vem, e eu não quero saber, eu temo e confesso: não tenho coragem. Então, vou continuar omitindo (sim, omitir e não mentir! É caso de necessidade, lembra?). E, então veremos no que vai dar. Me deseje sorte, por que amor eu tenho pra uma vida inteira.
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